Raiva, inveja ou ódio
Um tempo para cada coisa
Tempo para nascer, tempo para morrer.
Tempo par plantar, tempo para arrancar o que foi plantado.
Tempo para matar, tempo para sarar.
Tempo para demolir, tempo para construir.
Tempo para chorar, tempo para rir.
Tempo para gemer, tempo para dançar.
Tempo para atirar pedras, temo para ajuntá-las.
Tempo para dar abraços, tempo para apartar-se.
Tempo para procurar, tempo para perder.
Tempo para guardar, tempo para jogar fora.
Tempo para rasgar, tempo para costurar.
Tempo para calar, tempo para falar.
Tempo para amar, tempo para odiar.
Tempo para a guerra, tempo para a paz.
Lua minguante: momento de reavaliar atitudes e eliminar aquilo que incomoda
Muito se fala sobre a influência da lua em nossa vida. Por mais incrédulos sejamos, sempre é bom lembrar que a gestação de uma criança é contada em semanas lunares. Assim portanto, ela tem lá a sua influência na nossa existência.
As marés também são avaliadas em conformidade com a lua e nenhum pescador ousa contestar o que se fala sobre ela e o mar.
Então, se ela nos influencia, o melhor que temos a fazer é usar suas várias fases à nosso favor´.
E, melhor lua para ser utilizada em benefício próprio, como a minguante, não existe.
Realmente as coisas minguam. Na essência e na plenitude da palavra. Assim, é aproveitar da mesma para uma sincera autoavaliação e eliminar de vez de nossa vida, aquilo que nos incomoda, nos atrapalha, nos impede de andar.
A lua minguante convida ao recolhimento, à solidão, ao estar-se consigo mesmo, em um momento ímpar de autoexpurgação.
Assim, momento de finalizar coisas, atitudes, eliminar maus pensamentos, afastar-se das pessoas que nos fazem mal e buscar caminhos para novas atitudes de agir, pensar e falar.
Desta forma, é sempre útil lembrar que é a lua que nos prepara para o novo. Portanto, não é tempo de iniciar-se coisas novas.
Atentar para as várias fases da lua, pode e muito, melhorar nosso cotidiano. Perceber os acontecimentos ao nosso redor, sob a ótica da lua que nos guia, é sem dúvida alguma uma maneira de reduzir estresses desnecessários por situações que às vezes não compreendemos porque ocorrem.
Que mingue aquilo que não nos é bom. Que mingue aquilo que nos faz mal. Que mingue aquilo que nos impede de sermos felizes. Que mingue as más palavras, os maus pensamentos, às más atitudes.
Que a lua minguante, acima de tudo, seja aquela que nos propicia a sabedoria que nos conduz a conquista da serenidade da alma!
Porquê não discutimos questões relativas à Fé
A fé é uma opção pessoal, íntima e sobre a qual ninguém pode lançar qualquer questionamento.
Trata-se de algo que somente quem a exerce e pratica pode dar conta e em última instância tem a autoridade para dela tratar.
A forma como cada indivíduo se coloca perante sua religão e sua religiosidade, não cabe questionamentos.
Os caminhos que se alcançam graças, se removem montanhas ou se faz o impossível definitivamente é uma questão pessoal.
Por mais, olhando do lado de fora, possamos lançar dúvidas ou discordar dos meios utilizados pelas várias religiões, seitas, cultos, etc ninguém vai poder negar que os caminhos da individualidade humana frente suas crenças, não pode ser interpelado por quem quer que seja.
Trata-se de escolha, e escolha sempre é pessoal. Sempre é de foro íntimo. Sempre é de conhecimento apenas e tão somente de quem vive e convive o momento que quer converter em graça e benção.
As formas como cada indivíduo conquista e alcança sua benção, é única e exclusivamente ligada ao exercício pessoal da sua manifestação da Fé.
O remédio nem sempre é o mesmo para a mesma doença. Á individualidade humana está presente em todos os aspectos de nossa vida.
Quem tem o direito de questionar a Fé de uma pessoa? Quem pode duvidar que os caminhos da religião e da religiosidade de uma pessoa não irão conduzí-la para o que pleiteia enquanto crença.
Como podemos ter a ousadia de ditar ao outro no quê e em quê acreditar.
Fé é escolha. É toda uma história de vida construída à partir das vivências íntimas e coletivas.
Fé não tem que ser mensurada para servir de comparativos entre este ou aquele indivíduo. Nem tampouco pode ser objeto de dúvida, lançada por quem quer que seja.
Fé sempre será escolha. Sempre será uma decisão de foro íntimo. Sempre será a ligação de cada indivíduo com o Seu Divino.
Inteligência Espiritual: novos paradigmas
A intolerância religiosa: mais presente do que nunca no nosso dia-a-dia
É com apreensão e preocupação que a cada dia que se passa ouvimos mais e mais relatos de intolerância religiosa.
O avanço das igrejas evangélicas neo-pentecostais trouxe para nosso dia-a-dia esta que é a mais absurda e insuportável demonstração de desprezo pelo outro.
Nenhuma forma de intolerância é admissível. Nenhuma forma de intolerância pode existir nas relações pessoais e inter-pessoais.
A convivência com a diversidade é que nos torna melhores pessoas. A convivência com a diversidade é o que nos coloca como seres humanos.
Inconcebível portanto, o que estamos assistindo no Brasil. Em cada Estado, em cada município existem hoje registros nada isolados de episódios de intolerância religiosa.
A liberdade de professar uma crença religiosa é protegida por Lei. E não é qualquer Lei. Esta na Constituição. Portanto, é direito individual de cada cidadão deste país.
O Estado laico garante aos seus cidadãos o direito de livre escolha sobre religião e religiosidade.
Da forma como as coisas estão se colocando infelizmente se vislumbra um cenário nada animador. Aliás, bastante preocupante.
Neste quesito nenhuma das igrejas são santas. Nenhuma das religiões refletem a vontade de Deus. Na essência, sempre o poder sobre as massas e o poderio financeiro que isto representa. Inclua-se seitas, doutrinas, filosofias de vida, etc, etc.
No Brasil, a intolerância religiosa atinge em maior escala os seguidores da umbanda, do candomblé, do catimbó e demais cultos afro-brasileiros.
Macumbeiros, seguidores de Satanás, são o alvo e o objeto da intolerância.
Alvo da ignorância, já que manipulados por seus líderes (nesta vala comum estão lado a lado padres, pastores evangélicos - principalmente os neo-pentecostais e toda sorte de auto-intitulados "homens de deus") não sabem sequer o significado da palavra "macumbeiro".
São manipulados, seja de forma subliminar ou descaradamente, a acreditar que como "povo de deus" e como "povo escolhido" tem a obrigação moral de eliminar os seguidores de Satanás.
Ignorância só pode gerar ações ignorantes.
Os ataques aos locais de culto afro-brasileiros cada vez mais frequente e a discriminação aos seus frequentadores já passou em muito dos limites.
Na mídia, aqui ou lá vê-se pequenas notas sobre este ou aquele episódio, dando a demonstração de tratar-se de fato isolado.
Infelizmente, com o acirramento da disputa financeira pelo número de seguidores desta ou daquele "igreja" vamos assistir mais e mais, o crescimento da intolerância principalmente contra os cultos afro-brasileiros.
Do jeito que vai, logo, logo até algumas combinações de cores de roupas não serão bem vistas. Tudo aquilo que remeter ao "mal" deverá ser rachaçado.
Pena, que no século 21 nós brasileiros tenhamos voltado para os tempos de triste memória da Idade Média...
O MAL FAZ BEM
Você pode não querer concordar nem tampouco admitir a possibilidade mas, o mal faz bem.
Exatamente assim, textualmente assim: o mal faz bem pois sem ele não teríamos o equilíbrio.
A vida é feita de equilíbrio. Portanto, sem o mal não existe equilíbrio.
Mais ainda, o mal faz parte de nossa vida o tempo todo. Pessoas, situações, momentos, tudo naquilo que ele está presente determina como caminhamos em nossa jornada pessoal, familiar, social.
A histórias da humanidade está recheada de momentos de forte presença do mal.
E o que é mais curioso é que não admitimos mas, a definição do que é "mal" segue os interesses e o momento de um povo, uma cultura, uma religião, uma sociedade.
A presença do mal em nossa vida é que nos dá subsídios para as inúmeras decisões que tomamos até de forma inconsciente e instintiva, já que parte de nossa existência humana.
Dizer que vivemos bem seu o mal é a maior mentira que como pessoas iremos contar ao longo de nossas vidas.
Analise com calma e objetividade e veja quantas coisas boas existem e acontecem hoje em sua vida, graças à presença do mal em sua vida.
Imagine se elas não houvessem existido se você teria tomado as decisões que tomou e se agiria como age agora.
A vida é feita de escolhas. Nós estamos o tempo todo escolhendo entre o bem e o mal...
Nas mínimas coisas, nos mínimos momentos.
Mais do que isto, nós não admitimos mas estamos o tempo todo em nossas fazendo agindo pelo bem ou agindo pelo mal.
Esta é a principal razão pela qual jamais devemos ou podemos julgar as pessoas. Quem é bom e quem é mal? Existe realmente uma forma, um jeito para se definir isto?
A resposta é muito simples: Não!
Nossos parâmetros para quem é do bem ou para quem é do mal são insuficientes para determinarmos de fato quem é quem.
Analise friamente e no silêncio do seu coração a mais banal situação do seu cotidiano e você vai ver que a coisa mais certa que existe é sabermos que o mesmo raio de sol que toca a pele do mal, também toca a pele do bem. A mesma chuva que cai sobre o corpo do mal, também cai sobre o corpo do bem.
O mal, é todo estigmatizado. Todo cheio de preconceito. Todo cheio de ressalvas. Todo cheio de interpretações.
Mas, sem ele não existe equilibrio. Sem ele não existe harmonia.
Agora, cada pessoa escolhe o que quer para sua vida. Cada pessoa define o momento do bem e o momento do mal.
Esta é uma decisão pessoal, única e que jamais pode ser questionada.
Mais ainda: jamais podemos dizer que esta ou aquela pessoa fez a escolha errada.
Quem afinal de contas pode responder qual o melhor: o bem ou o mal?
DIVERSIDADE
Pense e responda rapidamente... Pelo tudo que você conhece ou ouve em qual país do mundo, em uma mesma rua você encontra uma igreja católica, uma igreja ortodoxa, uma igreja evangélica, um terreiro de umbanda ou um terreiro de candomblé?
É fácil a resposta. Nem precisa pensar nada. É bastante simples inclusive...
Claro, você acertou pois, só existe um país e é nele que nós vivemos. Brasil.
Este mesmo Brasil tão belamente citado nos versos de Cazuza, que pede para que "mostre a sua cara", pergunta "qual é o seu negócio" e por aí vai...
Di - ver - si - da - de
Eis o segredo. Esta "mistura" de tudo e de todos é que dá este toque maravilhoso de viver e conviver com as diferenças religiosas.
Isto que permite que cada pessoa, cada indivíduo vivencie a sua religiosidade como assim o desejar. Como assim lhe aprouver.
Não tem certo ou errado. Feio ou bonito. Bem ou mal.
Diversidade significa também harmonia. Equilíbrio.
Conviver e viver harmoniosamente com tantas diferenças, com tantas culturas, com tantos dogmas, com tantos preceitos é o que nos faz ficar mais próximo da "imagem e semelhança de Deus". Que nos faz ficar mais próximos de nossos mentores. De nossos orixás. De nossas guias espirituais. De nossos mestres...